Teste à R1200GSA de 2015

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Teste à R1200GSA de 2015

Mensagem por JoseMorgado » 04 nov 2015 16:51

Como já tem sido habitual noutros eventos, a MOTOMIL colaborou com o BMW MC Portugal, na organização do seu 24º Aniversário.

Mais informações Aqui

Entre outras facilidades, cedências de motas e ofertas, emprestou, para a realização de test-drives por todos os participantes no evento, uma novíssima R1200GSA, versão 2015.

Coube-me a mim o "sacrifício" de andar com ela durante todo o fim de semana.

Assim, aqui ficam algumas impressões sobre a minha "dolorosa" experiência.

Quando parada, ninguém fica indiferente à sua imponência.

De destacar a grande qualidade de todos os acabamentos exteriores da mota.

Este exemplar, apesar de ter montados os suportes das malas laterias, vinha "só" com o Top-Case.

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O motor é o já conhecido 1200 c.c., Boxer, comum aos modelos, GS, RT, RS e R, com refrigeração liquida das cabeças e com 125 cv e 125 Nm.

A caixa de velocidades também é comum àqueles modelos, com 6 velocidades, engrenagens helicoidais e embraiagem multidisco em banho de óleo, acionada hidraulicamente.

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O escape é volumoso, mas bem desenhado e, como é típico neste tipo de motas, rouba algum espaço à mala lateral adjacente.

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Está equipado com uma válvula electrónica, que proporciona uma sonoridade muito apelativa na fase de aceleração.

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Os 2 radiadores, um de cada lado, estão bem protegidos das agressões exteriores e o calor que dissipam não vem directamente na direcção do condutor.

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Só o do lado direito tem ventoinha para arrefecimento forçado.

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Esta mota tinha a suspensão com regulação electrónica da pré-carga da mola e amortecimento ESA Dynamic.

Na dianteira está presente o sistema Telelever, com amortecedor central e amortecedor de direcção.

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Na traseira, está presente o longo braço oscilante, com transmissão por veio e cardan, com o sistema Paralever.

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E amortecedor Sachs.

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O ESA Dynamic faz uma leitura permanente dos movimentos da suspensão e adapta as válvulas dos amortecedores ao tipo de piso que está a ser percorrido.

Por cima dessa afinação automática, o condutor pode ainda regular as suspensões em Soft, Normal e Hard.

Para o todo o terreno, existem as opções, Enduro e Enduro Pró, para as quais se podem escolher as opções Soft e Hard.

Tudo, acionado electronicamente e em andamento.

Para além destas afinações, com a ficha de codificação activada, como era o caso, para cada modo de afinação do motor, é possível fazer afinações personalizadas das suspensões, permitindo uma enorme possibilidade de combinações, que assim ficam memorizadas.

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A travagem é assegurada na traseira por 1 disco, com pinça flutuante Brembo, de 2 êmbolos.

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E na dianteira, por 2 discos flutuantes, com pinças radiais Brembo, de 4 êmbolos.

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O depósito é de grande capacidade, 30 litros que, para além de permitir longos percursos sem abastecimentos, também proporciona uma boa protecção, contra o vento e intempéries, das pernas do condutor.

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Tem também no topo superior, um muito pequeno mas útil porta objectos, muito fácil de abrir e fechar com luvas, mas sem chave.

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A protecção do condutor, contra as "agressões" do meio envolvente, é também assegurada pelo bem desenhado vidro frontal, ajustável manualmente e em andamento, com 2 posições possíveis.

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Pelos 2 deflectores que estão acoplados à parte superior da dianteira do depósito.

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E pelas protecções das mão, agarradas aos punhos.

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As protecções à mota também não faltam.

No motor.

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E no depósito.

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As jantes são de alumínio, com raios cruzados, que aumentam a resistência e leveza, permitindo a utilização de pneus tubless e um bonito efeito estético.

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No entanto, as suas válvulas, que têm emissores para o controlo electrónico da pressão dos pneus, estão montadas radialmente e não tangencialmente, o que não permite uma cómoda operação de vazar e encher os pneus.

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A iluminação é Full Led, com led's diurnos e acionamento automático de médios, extra inútil em Portugal, pela obrigação legal de circular sempre em médios.

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Com piscas de led's.

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Luz traseira, com led's.

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E faróis suplementares, também de led's

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A iluminação que todo este sistema proporciona é muito boa.

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O painel de instrumentos é muito legível e atraente, mudando automaticamente de aspecto em função da luminosidade envolvente.

Nele, para além das informações habituais, podemos ter acesso a uma lista enorme de dados:

Autonomia, 3 Conta quilómetros parciais, 3 Consumos médios, Consumo instantâneo, 2 Velocidades médias, Velocidade instantânea, Tempo total, Tempo de condução, Data, Temperatura ambiente, Temperatura do motor, Tensão da bateria, Nível do óleo, Pressão dos pneus, Data do próximo serviço, Distância para o próximo serviço, Sugestão para mudança de relação de caixa, Perigo de gelo na estrada,.........

Tudo personalizável, em função dos gostos de cada um.

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O suporte de GPS para Garmin's, extra montado nesta mota, dificulta um pouco a visibilidade do painel.

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Os comandos do punho direito são os habituais, com o botão "Mode" a comandar os mapas do motor, acelerador, suspensão, controlo de tracção, (ASC) e ABS, nos modos, Rain, Road e Dynamic e Enduro e Enduro Pro.

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Os comandos do punho esquerdo, são também os habituais nas BMW's actuais, com o meu desagrado pelo posicionamento do comando dos piscas, muito longe do polegar.

Para além deste, estão presentes os botões de máximos e sinal de luzes, buzina, luzes diurnas, cruise control, 4 piscas, selecção de menu, selecção dos modos ESA, comando do ABS e ASC, que podem ser regulados e desligados, acionamento dos faróis suplementares e rodela que comanda o GPS, mas que só funciona com o Navigator V.

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Dos muitos extras que esta mota tinha, um destaque para o Keyless, que permite utilizar a mota, tancar e destrancar a direcção, e o tampão da gasolina, sem ter de mexer na chave.

Basta tela no bolso.

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E muito especialmente o extra, "Assistente à Passagem de Caixa", Quick Shift, que permite utilizar a caixa de velocidades, sem acionar a embraiagem e o acelerador, excepto para arrancar ou parar.

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O caracter todo terreno desta mota, está bem patente nos poisa pés e pedal de travão cardados, em que este último tem 2 configurações possíveis, uma para andar de pé e outra para andar sentado.

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As possibilidades de afinação ergométrica da mota também são várias.

A inclinação do volante pode ser rodada para a frente e para trás.

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O comprimento do pedal das mudanças é regulável.

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O banco, em 2 níveis, permite que a posição da metade do condutor possa ser personalizada, quer em altura quer em inclinação.

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Os dois espelhos retrovisores são bastante eficazes na visualização do que se passa na rectaguarda.

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Apesar de ter montados os suportes para malas laterais, as mesmas não estavam disponíveis, o que estraga um pouco a estética.

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No entanto, ausência das malas, permite uma largura menor da mota, muito útil no transito citadino.

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Pelo contrário, o Top Case estava montado e deu muito jeito no fim de semana.

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Durante esta experiência, andei cerca de 500 km, em cidade, estradas nacionais, algumas sinuosas e outras com mau piso, vias rápidas e auto-estradas.

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Nunca andei em pisos de terra ou de todo o terreno.

Também fiz alguns quilómetros com pendura e apanhei estrada seca, molhada, com chuva e por vezes vento lateral forte.

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Quando se pega na mota, ainda em meio urbano, a sensação que se tem é que a mesma é grande, alta e pesada mas, como é habitual nos modelos com motor Boxer, logo que se começa a andar, tudo fica fácil e agradável.

O motor, logo que arranca, é muito disponível na entrega de força, fazendo com que pareça que estamos numa mota muito mais leve, tornando-a muito manejável.

O funcionamento da caixa de velocidades, apesar da mota ser a estrear, é irrepreensível, sendo a embraiagem muito suave.

Apesar do seu tamanho e como não tinha as malas laterais montadas, é muito fácil e agradável circular com a GSA na cidade.

Ainda que por vezes me esquecesse, comecei logo a usar o Quick Shift que, mesmo em cidade e a baixa velocidade, proporciona uma utilização muito suave e agradável.

Rapidamente me esqueci dos movimentos automáticos de, desacelerar, carregar na embraiagem, acionar o selector das mudanças, largar a embraiagem e voltar a acelerar. Isto para não falar nos toques de acelerador, ao mesmo tempo que se trava e se larga a embraiagem suavemente, quando é necessário fazer reduções mais empenhadas à entrada das curvas.

Com este sistema, para subir de relação, é só acelerar com o ritmo desejado e acionar o selector da caixa.

Tudo o resto é feito, automaticamente, suavemente e rapidamente, pela centralina da mota.

Para descer de relação, só temos que cortar o acelerador e acionar o selector da caixa, também tudo o resto é feito automaticamente, incluindo o toque de acelerador e o largar suave da embraiagem.

Tudo funciona na perfeição, com grande eficiência e comodidade.

Quando saímos do meio urbano e chegamos às estradas sinuosas, a ritmos elevados, este sistema traz um acréscimo de segurança, pois permite mudanças de relação de caixa, para além de muito rápidas, também muito suaves, dando, quer em aceleração, quer em travagem, principalmente à entrada e saída das curvas, grande estabilidade no equilíbrio dinâmico da mota, sem alterações significativas das suas reacções.

Apesar de ser um extra, sempre que esteja disponível, aconselho toda a gente a considerar este sistema como obrigatório, estilo ABS.

Em estrada, esta mota é muito polivalente, ultrapassando as curvas, quer as mais apertadas, quer as mais largas, com grande desenvoltura e naturalidade, permitindo, com grande facilidade, manter ritmos de condução muito elevados, seguros e confortáveis.

O grande número de afinações possíveis da suspensão, modos de travagem, controlo de tracção e modos de motor, tornam possível o encontrar de vários tipos de compromissos, ao gosto de cada um e em função do tipo de estrada e condução, que utilizamos.

Como eu só andei 3 dias com ela, não consegui experimentar a grande panóplia de afinações possíveis.

Limitei-me a utilizar os modos básicos, pré-definidos, de Soft, Normal e Hard, nas suspensões e Rain, Road e Dynamic de motor.

Nunca enveredei pela conjugação personalizada entre eles.

Depois de alguns quilómetros, esqueci o modo de motor Road, passando a utilizar apenas o Rain, para estrada molhada e Dynamic para estrada seca, onde obtinha uma resposta muito viva às minhas solicitações no acelerador.

Em auto-estrada, apesar de a princípio ser divertida, apresentando uma estabilidade, em alta velocidade e em curva, irrepreensível, passado algum tempo tornou-se cansativa, pela má protecção aerodinâmica que proporciona à parte superior do corpo do condutor, incluindo braços.

Este é talvez o único defeito importante desta mota.

Ainda que a protecção aerodinâmica das pernas seja boa, a parte superior do corpo vai muito exposta ao vento, chuva, etc.

Ao nível de protecção do corpo, também se verifica que, pela zona superior da cava da roda traseira ser muito aberta, a parte de trás das pernas, quer do condutor, quer do passageiro, ficam muito expostas à lama projectada pela respectiva roda.

No fim de semana em que andei com a mota, foi particularmente notada a ocorrência de ventos muito fortes que, apesar do incómodo passageiro e momentâneo, não causaram grandes problemas na condução.

Aproveitando as criticas, devo referir que o posicionamento do suporte de GPS da marca, um dos muitos extras disponíveis, quando o aparelho está lá colocado, corta a visibilidade da parte superior do painel de instrumentos, o que não é, nem muito agradável, nem lógico.

Resumindo, a BMW R1200GSA é uma excelente mota, muito polivalente, confortável, totalmente configurável às preferências de cada um e ao tipo de estradas por onde pretendemos circular que, pelas suas características, permite ter quase sempre o melhor de muitos "Mundos".

Muito aprazível e cheia de tecnologia, esta sempre pronta para fazer grandes viagens, mesmo com passageiro, que tem um banco muito confortável, encosto almofadado no Top Case e pegas para as mãos bem posicionadas.

Peca, pela falta de protecção aerodinâmica a alta velocidade e, para os mais "aventureiros", que se querem "aventurar" pelos destinos mais exóticos, pelo excesso de tecnologia electrónica que, em caso de alguma falha, fora das oficinas da BMW Motorrad, é totalmente inacessível, podendo comprometer, irremediavelmente, a continuação da viagem.

Mais uma vez, um agradecimento à Motomil pela cedência ao BMW MC Portugal deste modelo.
Última edição por JoseMorgado em 06 nov 2015 16:09, editado 3 vezes no total.
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Re: Teste à R1200GSA de 2015

Mensagem por Balasteiro » 05 nov 2015 11:03

Boas amigo JoseMorgado :D

Ao ler as suas palavras, até me parecia que já ia aos comandos desta bonita máquina :wink:

Um sonho desde criança, pois o meu Pai falava me das BMW, como de um relógio suiço, e eu ainda hoje não perdi a esperança de ter uma :D

Muito obrigado pela partilha :)
" Não interessa a cilindrada da tua Mota, interessa isso sim o teu Espírito "


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Re: Teste à R1200GSA de 2015

Mensagem por JoseMorgado » 05 nov 2015 11:34

Para pensar melhor sobre este assunto, "Ter uma BMW", aconselho-o a passar por um concessionário e marcar um Teste-Drive a alguns dos modelos.

Se gosta de viajar, para além da GS(A), sugiro também uma experiência com a RT.

Depois de experimentar as BMW's, o difícil vai ser escolher qual o modelo que vai levar para casa!!!

Bons Passeios.
José Morgado
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Re: Teste à R1200GSA de 2015

Mensagem por ttalmeida » 05 nov 2015 11:50

E fora de estrada!?!?!?

Podias ter ligado...
Tiago
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Re: Teste à R1200GSA de 2015

Mensagem por Balasteiro » 05 nov 2015 11:52

JoseMorgado Escreveu:Para pensar melhor sobre este assunto, "Ter uma BMW", aconselho-o a passar por um concessionário e marcar um Teste-Drive a alguns dos modelos.

Se gosta de viajar, para além da GS(A), sugiro também uma experiência com a RT.

Depois de experimentar as BMW's, o difícil vai ser escolher qual o modelo que vai levar para casa!!!

Bons Passeios.
Pois o meu medo é esse mesmo, é experimentar :oops:

Pois pelas experiências de amigos meus quem experimentou, ficou adepto e comprou, e depois claro, não se quer outra coisa :D

Depois quero logo comprar uma GS, é a minha mota de eleição, deve ser um espétaculo fazer a viagem, Noruega 2017 22 julho :D

Aquele abraço e até já :wink:
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Re: Teste à R1200GSA de 2015

Mensagem por JoseMorgado » 06 nov 2015 16:11

ttalmeida Escreveu:E fora de estrada!?!?!?

Podias ter ligado...
Eu liguei....

Tu estavas ocupado....
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Re: Teste à R1200GSA de 2015

Mensagem por JoseMorgado » 06 nov 2015 16:19

Balasteiro Escreveu:
JoseMorgado Escreveu:Para pensar melhor sobre este assunto, "Ter uma BMW", aconselho-o a passar por um concessionário e marcar um Teste-Drive a alguns dos modelos.

Se gosta de viajar, para além da GS(A), sugiro também uma experiência com a RT.

Depois de experimentar as BMW's, o difícil vai ser escolher qual o modelo que vai levar para casa!!!

Bons Passeios.
Pois o meu medo é esse mesmo, é experimentar :oops:

Pois pelas experiências de amigos meus quem experimentou, ficou adepto e comprou, e depois claro, não se quer outra coisa :D

Depois quero logo comprar uma GS, é a minha mota de eleição, deve ser um espétaculo fazer a viagem, Noruega 2017 22 julho :D

Aquele abraço e até já :wink:
Ter medo de ficar "adepto" e comprar??

Comprar uma mota é sempre uma felicidade!!

Relativamente à viagem à Noruega, aconselho uma RT, anda o mesmo ou mais que a GS, mas é muito mais confortável e protege muito melhor o corpo das "agressões" dos elementos, que por vezes, nessas paragens, são "agressivas"!!
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